DESTRUCTION

Promovendo o novo álbum, “Birth of Malice“, Schmier (vocal e baixo), Damir Eskic e Martin Furia (guitarras) e Randy Black (bateria) farão um show especial no Bangers Open Air! Com uma carreira que traz na bagagem grandes álbuns clássicos do thrash metal, o Destruction retorna ao Brasil para comemorar os 40 anos do álbum de estreia, “Infernal Overkill”. “Quando gravamos o álbum em 1985, nunca poderíamos imaginar que 40 anos depois celebraríamos esse aniversário no Brasil, na Alemanha e na Noruega de uma forma tão grandiosa. O disco e seus clássicos são atemporais e assim eles recebem a honra que merecem. Fazemos história juntos!”, exaltou Schmier.

O set list ainda terá muitas outras músicas que fazem parte da história da banda, como revela Schmier: “Como filmamos o vídeo da música ‘Destruction’ em São Paulo, é obrigatório finalmente tocar ao vivo agora em nosso retorno! Vai ser mágico!”.

A banda alemã foi formada em 1983 na cidade de Weil am Rhein por Schmier (vocal e baixo), Mike (guitarra) e Tommy (bateria). Após o lançamento do primeiro demo-tape, o trio conseguiu assinou com SPV para a gravação de um EP, “Sentence Of Death”, que destacou a faixa “Mad Butcher”. O primeiro álbum, “Infernal Overkill”, saiu em 1985 e, pouco tempo depois, o trio se destacava como uma das maiores revelações do thrash metal europeu, ao lado de nomes como Kreator, Sodom e Tankard.

Entretanto, o trabalho que consolidou a posição de banda de destaque para o Destruction foi “Eternal Devastation” (1986), com fãs delirando com músicas como “Curse The Gods”, “Life Without Sense” e “Eternal Ban”. Mesmo com o nome em alta, ocorreu a primeira baixa no line-up, com a saída de Tommy para a entrada do baterista Olly e, ainda, a inclusão de um segundo guitarrista, Harry. Com este time, saiu um novo EP, “Mad Butcher”, mostrando um Destruction ainda mais técnico. O ápice desta evolução musical veio em 1988 com “Release From Agony”, com faixas mais longas e até mesmo com virtuose dos músicos, evidenciada na faixa-título, “Dissatisfied Existence”, “Sign Of Fear” e “Unconscious Ruins”.

Nesta mesma época, a banda tocou pela primeira vez no Brasil e, após a excursão com o Motörhead pela Europa, a situação interna começou a ficar tensa. Os problemas se agravaram depois do lançamento de “Live Without Sense”, quando ocorreu a saída de Schmier. Com o auxílio do vocalista André Grieder (Poltergeist), foi lançado “Cracked Brain”. Mike e Olly decidiram continuar com a banda até 1991. “The Least Successful Human Cannonball” (1998) antecedeu o retorno em 1999, após uma grande demanda dos fãs.

Mike e Schmier decidiram reformar o Destruction com um novo baterista, Sven Vormann, e o resultado foi “All Hell Breaks Loose” (2000). Com a excelente receptividade, a banda prosseguiu e nunca mais parou. “The Antichrist” (2001) recolocou o Destruction no patamar mais alto da cena do thrash metal, destacando faixas como “Thrash Til’ Death” e “Nailed To The Cross”.

Antes do lançamento do terceiro álbum após o retorno, ocorreu a saída do baterista Sven, substituído por Marc Reign. Com o trio ajustado, saiu em 2003 “Metal Discharge”, que foi como um retorno às raízes. Na mesma época, ocorreu o lançamento do DVD “Live Discharge – 20 Years Of Total Destruction”.

Na sequência vieram “Inventor of Evil” (2005), “D.E.V.O.L.U.T.I.O.N.” (2008), “Day of Reckoning” (2011), “Spiritual Genocide” (2012), “Under Attack” (2016) e “Born to Perish” (2019). “Diabolical” (2022) marcou como o primeiro álbum sem Mike Sifringer e a nova formação com Schmier (vocal e baixo), Damir Eskic e Martin Furia (guitarras) e Randy Black (bateria) atualmente promove “Birth of Malice”. Além destes, a banda também gravou dois álbuns com material regravado: “Thrash Anthems” (2007) e “Thrash Anthems II” (2017).